Os mitos sobre o autismo são muitos, e mesmo com cada vez mais informação disponível, ainda existe muita desinformação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Esses mitos criam estereótipos e dificultam a compreensão correta das pessoas no espectro, criando barreiras desnecessárias.
Por isso, vamos desmistificar alguns dos principais mitos sobre o autismo.
Leia com atenção, compartilhe e ajude a espalhar informações corretas!
Mitos Sobre o Autismo: Quais São os Mais Comuns?
Neste tópico, separamos os principais mitos sobre o autismo que ainda confundem muitas pessoas.
Com a informação certa, é possível contribuir para uma sociedade mais inclusiva e compreensiva.
Autistas Não Conseguem Aprender
Esse é mais um dos mitos sobre o autismo.
A verdade é que as pessoas autistas podem, sim, aprender e se desenvolver, mas podem ter maneiras diferentes de processar informações.
Com o suporte certo e intervenções adequadas, muitas pessoas no espectro alcançam grandes conquistas acadêmicas e profissionais, como o exemplo da ativista e escritora Temple Grandin.
Vacinas Causam Autismo
Aqui temos um dos mitos sobre o autismo que ainda persiste. Vacinas não causam autismo.
Diversos estudos científicos já refutaram essa ideia, e é fundamental reforçar que vacinas são essenciais para a saúde de todas as crianças.
Não há ligação entre vacinas e o desenvolvimento do TEA.
Autistas São Superdotados
Outro mito popular é que autistas são superdotados. Na realidade, pessoas autistas possuem talentos e capacidades variadas, assim como qualquer pessoa.
Alguns podem ter habilidades excepcionais em áreas específicas, mas isso não se aplica a todos.
A melhor forma de apoiar uma pessoa no espectro é focar nas suas individualidades e interesses, sem criar expectativas irreais.
Traumas Psicológicos Causam Autismo
Mais um dos mitos sobre o autismo envolve a ideia de que traumas psicológicos causam TEA.
O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, não é causado por traumas.
Embora o ambiente possa influenciar o comportamento, a genética tem um papel fundamental no desenvolvimento do transtorno.
Crianças Autistas Não Devem Ser Tratadas Até o Diagnóstico Definitivo
Aqui está outro equívoco comum: que crianças autistas só devem começar tratamento após o diagnóstico fechado.
Na verdade, a intervenção precoce é essencial para o desenvolvimento da criança, seja ela autista ou não.
Portanto, se há sinais de atraso, o ideal é iniciar terapias e intervenções o quanto antes.
Autistas não Sentem Empatia
Esse é um dos mitos sobre o autismo que mais precisa ser desmistificado.
Pessoas autistas sentem empatia, sim, mas podem ter dificuldade em expressá-la ou entendê-la como outros fazem.
Como demonstram empatia pode ser diferente, mas isso não significa que elas não se importam com os sentimentos alheios.
O Autismo Tem Cura
Este mito sugere que o autismo pode ser curado, mas isso não é verdade. O autismo não é uma doença, e, portanto, não existe cura.
O que existe são intervenções e estratégias que auxiliam a pessoa no espectro a viver com mais qualidade de vida, desenvolvendo suas habilidades.
Seu objetivo é oferecer suporte e não buscar uma “cura”.
Veja nosso blog –→ O Autismo Tem Cura? Equívocos Comuns e como Oferecer Apoio.
Autistas Vivem em Seu Próprio Mundo
Mais um dos mitos sobre o autismo é a ideia de que autistas vivem em um “mundo próprio”. Embora possam ter dificuldades com a socialização e a comunicação, eles vivem no mesmo mundo que todos nós.
Com o suporte correto, muitas pessoas no espectro interagem socialmente e constroem relações significativas.
Apenas Meninos São Autistas
Este é outro mito sobre o autismo que precisa ser combatido.
Embora o autismo seja mais frequentemente diagnosticado em meninos, meninas também podem estar no espectro.
Elas muitas vezes apresentam sinais mais sutis, o que pode atrasar o diagnóstico, mas isso não significa que o autismo seja exclusivo do gênero masculino.
Todos os Autistas São Iguais
Este é um dos mitos sobre o autismo que mais gera confusão.
O autismo é um espectro, e isso significa que cada pessoa no espectro é única. Não existe uma “cara” do autismo.
As experiências e características variam de pessoa para pessoa, e é importante compreender essa diversidade.
Autistas Precisam de Escolas e Trabalhos Especiais
Aqui temos mais um dos mitos sobre o autismo. Autistas podem, sim, frequentar escolas regulares e trabalhar no mercado convencional, desde que recebam o suporte adequado.
A inclusão é fundamental para o desenvolvimento e a participação dessas pessoas na sociedade.
Desvendar os mitos sobre o autismo ajuda a gente a enxergar além dos rótulos e a criar um ambiente mais acolhedor.
Quanto mais compartilharmos informações verdadeiras, mais acabamos com os preconceitos. O importante é entender que todo mundo é único, e isso é o que faz a diferença!