Afinal, Messi tem autismo? Essa pergunta começou a circular nas redes sociais em 2013 e ganhou força ao longo dos anos.
A história de que o astro do futebol, Lionel Messi, teria sido diagnosticado com uma forma de autismo é, na verdade, uma fake news que ainda repercute até hoje. Mas como essa história começou e o que realmente se sabe sobre isso?
Quem é Messi?
Lionel Messi é um jogador de futebol reconhecido mundialmente por suas habilidades excepcionais no esporte. Nascido em 24 de junho de 1987, em Rosário, Argentina, Messi começou a mostrar seu talento desde cedo.
Com apenas 13 anos, ele se mudou para a Espanha para jogar no Barcelona, onde desenvolveu uma carreira brilhante.
Com o clube catalão, Messi ganhou inúmeros títulos, incluindo várias edições da Liga dos Campeões e do Campeonato Espanhol.
Além dos títulos com o Barcelona, Messi conquistou a Bola de Ouro várias vezes, sendo reconhecido como o melhor jogador do mundo.
Em 2021, ele se transferiu para o Paris Saint-Germain (PSG), continuando a encantar o mundo com sua habilidade incomparável.
Sua trajetória no futebol é marcada por recordes e feitos extraordinários, que o colocam entre os maiores ícones do esporte.
Como surgiu o boato de que Messi tem autismo?
A ideia de que Messi tem autismo surgiu de uma publicação do jornalista Roberto Amado em 2013.
No texto, ele afirmava que Messi havia sido diagnosticado com Síndrome de Asperger, uma condição do espectro autista, quando tinha 8 anos.
A publicação usava características da personalidade de Messi, como sua timidez e o foco no jogo, para sustentar essa teoria.
A reação da família de Messi e o esclarecimento médico
Após a divulgação do boato, a história chegou até a família de Messi, que prontamente negou qualquer diagnóstico de autismo.
O médico Diego Schwarzstein, que tratou Messi na infância, também desmentiu a história, afirmando que Messi nunca foi diagnosticado com autismo ou qualquer condição relacionada.
Segundo ele, Messi teve um problema de saúde causado por uma deficiência hormonal, tratado na infância, mas nada relacionado ao espectro autista.
Messi e síndrome do X-frágil
Além da dúvida se Messi tem autismo, outro boato relacionado ao jogador surgiu em 2012, quando Messi foi visto usando uma camisa com a inscrição “Síndrome X-frágil” durante uma comemoração de gol.
Muitos interpretaram isso como uma afirmação de que Messi tinha a síndrome, mas a verdade é que ele estava apenas mostrando apoio a uma causa pela qual ele se importa e contribui financeiramente.
Messi tem autismo?
Então, será que Messi te autismo?
A resposta é clara: Messi não tem autismo. A história é baseada em suposições e características que foram mal interpretadas ao longo dos anos.
É importante lembrar que o diagnóstico de autismo é complexo e deve ser feito por profissionais capacitados, com base em critérios clínicos sólidos.
Outros famosos envolvidos em boatos semelhantes
Messi não foi o único a ser alvo de boatos sobre autismo. Ao longo dos anos, outros famosos também foram citados em histórias semelhantes, muitas vezes baseadas apenas em suposições sobre seus comportamentos, sem qualquer comprovação médica. Entre eles estão:
- Bill Gates: O cofundador da Microsoft é frequentemente mencionado em discussões sobre autismo devido ao seu comportamento introvertido e ao seu foco extremo em suas atividades. No entanto, nunca houve um diagnóstico oficial que confirmasse essas especulações.
- Isaac Newton: O físico e matemático britânico, famoso por suas leis da gravitação, é outro nome que aparece em teorias sobre autismo. Alguns historiadores sugerem que seu isolamento social e sua obsessão pelo trabalho poderiam indicar que ele estava no espectro autista, mas isso é pura especulação, dada a ausência de evidências concretas.
- Wolfgang Amadeus Mozart: O prodígio musical austríaco, conhecido por sua genialidade desde a infância, também foi alvo de rumores sobre autismo. As características de Mozart, como seu comportamento excêntrico e sua extraordinária capacidade de composição, foram apontadas como possíveis sinais de autismo, mas, assim como nos casos anteriores, não há confirmação histórica ou médica.
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