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Estados Unidos vs autismo no Brasil

Estados Unidos vs autismo no Brasil

Autismo no Brasil e nos EUA revela desafios profundos em inclusão e tratamento. Veja como esses países enfrentam essas realidades e o que podemos aprender.
Autismo no Brasil
Autismo no Brasil

O autismo no Brasil, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurológica que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, com diferenças significativas em sua prevalência, diagnóstico e tratamento quando comparado aos Estados Unidos.

Este blog traz uma análise detalhada sobre as principais distinções entre os dois países, abordando desde questões legais até o acesso à saúde e educação.

Prevalência e diagnóstico

Nos Estados Unidos, a prevalência de autismo é amplamente estudada, com estimativas indicando que 1 em cada 36 crianças está dentro do espectro, segundo dados do CDC (Centers for Disease Control and Prevention) de 2023.

A aplicação do DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) facilita diagnósticos mais precisos, levando a um maior número de casos identificados.

No autismo no Brasil, os estudos são mais limitados.

A prevalência é estimada em cerca de 1% da população, ou aproximadamente 2 milhões de pessoas.

No entanto, especialistas alertam que esse número pode ser subestimado devido à dificuldade de diagnóstico, especialmente em áreas remotas.

A intervenção precoce e diagnósticos são desafios constantes para o autismo no Brasil.

Acesso à saúde

Nos Estados Unidos, o sistema de saúde privado restringe o acesso a tratamentos especializados, como a Terapia ABA (Análise Comportamental Aplicada), amplamente usada para melhorar as habilidades sociais e de comunicação.

O acesso a esses serviços depende da posse de um seguro de saúde.

Já no autismo no Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento universal, mas enfrenta desafios de especialização e capacidade.

Apesar das garantias legais de tratamento, muitas famílias enfrentam longas esperas por terapias adequadas.

A falta de padronização nos tratamentos oferecidos é um obstáculo importante para melhorar o acesso à saúde no autismo no Brasil.

Educação e inclusão

A educação inclusiva é um dos pontos de maior divergência entre os dois países. Nos Estados Unidos, o sistema é regulado por leis como a IDEA (Individuals with Disabilities Education Act), que garante que cada criança com autismo receba um Plano de Ensino Individualizado (IEP).

Este plano é desenvolvido de acordo com as necessidades específicas da criança, incluindo desde salas regulares com suporte até escolas especializadas.

Por outro lado, no autismo no Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 12.764/12) garante que crianças com autismo tenham direito à educação em escolas regulares, com o suporte de um acompanhante especializado.

No entanto, a implementação dessa lei varia amplamente entre regiões, e a formação dos profissionais da educação é muitas vezes inadequada para atender às necessidades dos alunos com autismo no Brasil.

Legislação e direitos

Nos Estados Unidos, as pessoas com autismo são amplamente protegidas pela legislação federal e estadual. O Americans with Disabilities Act (ADA) garante que pessoas com deficiências, incluindo autismo, tenham acesso a serviços públicos e privados.

A lei “No Child Left Behind” assegura que as práticas educacionais sejam baseadas em evidências científicas e monitoradas de forma rigorosa.

No autismo no Brasil, a Lei Berenice Piana (Lei 12.764/12) representa um marco importante, reconhecendo o autismo como uma deficiência e assegurando direitos às pessoas dentro do espectro.

Veja nosso blog –→ Sobre o que trata a Lei Berenice Piana?

Contudo, a aplicação dessas políticas depende de cada município, gerando desigualdades regionais no acesso a serviços de saúde e educação para o autismo no Brasil.

Tratamentos e intervenções

Nos Estados Unidos, a Terapia ABA é a principal intervenção para o autismo, com foco em evidências científicas. As crianças são continuamente avaliadas para garantir que os tratamentos estejam surtindo efeito.

Se a empresa contratada não demonstrar melhorias, o contrato pode ser revisado, assegurando tratamentos eficazes e personalizados.

No autismo no Brasil, os tratamentos são fragmentados e há uma forte dependência de abordagens psicossociais e psicanalíticas.

A falta de dados consistentes sobre a eficácia das intervenções no país impede uma avaliação mais detalhada sobre o impacto dos tratamentos oferecidos.

Desafios e perspectivas

O autismo no Brasil e nos Estados Unidos apresentam diferenças significativas em termos de tratamento e políticas públicas.

No entanto, ambos os países enfrentam desafios semelhantes, como a necessidade de melhorar o acesso a serviços especializados e a capacitação dos profissionais que lidam com o TEA. Nos EUA, o maior obstáculo é garantir que famílias sem seguro tenham acesso a intervenções de qualidade.

Já no Brasil, é fundamental padronizar as abordagens terapêuticas e aumentar o acesso a diagnósticos e tratamentos.

A busca por melhorias no tratamento do autismo no Brasil e nos Estados Unidos é um esforço global. Ambos os países podem aprender um com o outro para aprimorar suas políticas e práticas de intervenção.

Veja nosso blog –⇾ DSM 5 autismo: critérios e importância

Fontes e referências

Foto de Valdemir Alexandre

Valdemir Alexandre

NEUROPSICÓLOGO - CRP 06/12.562.0

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