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Autismo e o Transtorno Obsessivo Compulsivo

Autismo e o Transtorno Obsessivo Compulsivo

Descubra como o Transtorno Obsessivo Compulsivo pode impactar pessoas autistas e saiba tudo sobre seus sintomas, causas e tratamentos.
Transtorno Obsessivo Compulsivo
Transtorno Obsessivo Compulsivo

Você já ouviu falar de Transtorno Obsessivo Compulsivo, o famoso TOC? Se não, tá tudo bem, porque vamos explicar tudo de um jeito leve e tranquilo! O TOC é bem mais comum do que parece, e, curiosamente, pode aparecer junto com o autismo.

Então, bora entender como o Transtorno Obsessivo Compulsivo funciona, seus sintomas, causas e o que fazer se ele aparecer.

O Que É Transtorno Obsessivo Compulsivo?

O Transtorno Obsessivo Compulsivo, ou TOC para os íntimos, é um transtorno que faz a pessoa ter pensamentos que não saem da cabeça (as famosas obsessões).

Esses pensamentos deixam a pessoa tão ansiosa que ela acaba fazendo coisas repetitivas (as compulsões) para tentar aliviar o desconforto. É como se a mente ficasse presa num ciclo de “eu preciso fazer isso para me sentir melhor”.

Por exemplo, alguém com Transtorno Obsessivo Compulsivo pode ter uma ideia fixa de que precisa lavar as mãos mil vezes porque tem medo de contaminação. Isso não é frescura, é um verdadeiro transtorno que interfere na vida de quem tem.

Esses pensamentos podem ser sobre muita coisa: medo de sujeira, necessidade de tudo estar no lugar certinho, medo de fazer algo errado… E aí vêm os rituais: lavar as mãos, checar as portas, contar até certo número, tudo para tentar acalmar a mente.

Sintomas de Transtorno Obsessivo-Compulsivo

Os sintomas do Transtorno Obsessivo Compulsivo podem variar, mas aqui vão alguns dos mais comuns:

  • Pensamentos repetitivos (obsessões): são aquelas ideias que ficam rodando na cabeça sem parar, tipo “tem germes em todo lugar” ou “algo ruim vai acontecer se eu não fizer tal coisa”.
  • Comportamentos repetitivos (compulsões): para tentar acalmar as obsessões, a pessoa faz coisas repetidas, tipo lavar as mãos mil vezes, checar se a porta tá trancada ou até contar mentalmente.
  • Ansiedade lá no alto: esses pensamentos não deixam a pessoa em paz e causam uma baita ansiedade. O problema é que, embora os rituais tragam alívio, é algo temporário.

O Que Causa o Transtorno Obsessivo Compulsivo?

O Transtorno Obsessivo Compulsivo não tem uma causa super definida, mas sabemos que envolve uma combinação de fatores genéticos, biológicos e até ambientais. Se há histórico de TOC na família, as chances aumentam.

Além disso, o desbalanço de certos neurotransmissores, como a serotonina, também pode ter um papel importante.

Às vezes, eventos traumáticos ou estressantes podem ser o gatilho para o Transtorno Obsessivo Compulsivo aparecer.

É como se o cérebro decidisse responder a esse estresse criando rituais que, inicialmente, parecem ajudar a pessoa a se sentir segura, mas acabam virando um problema.

TOC e Autismo: Qual a Ligação?

Você sabia que o Transtorno Obsessivo Compulsivo e o autismo podem aparecer juntos? Isso mesmo! Até 17% das pessoas com autismo também têm TOC. Isso acontece porque os dois envolvem dificuldades parecidas, como rigidez de pensamentos, comportamentos repetitivos e ansiedade social.

Por exemplo, uma pessoa autista pode ter comportamentos repetitivos como parte do autismo, tipo balançar as mãos, mas também pode ter obsessões e compulsões características do Transtorno Obsessivo Compulsivo. E é aí que entra a importância de um bom diagnóstico para saber o que faz parte do autismo e o que é TOC, garantindo o tratamento adequado.

Tratamentos para Transtorno Obsessivo-Compulsivo

E agora, como tratar o Transtorno Obsessivo Compulsivo? Bom, não existe uma cura mágica, mas existem maneiras de controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das formas mais eficientes para ajudar a enfrentar o TOC. É uma terapia que ajuda a pessoa a desafiar os pensamentos obsessivos e, aos poucos, resistir aos rituais.

Em alguns casos, também se usam medicamentos, principalmente quando o TOC está atrapalhando muito a vida da pessoa.

Os remédios ajudam a equilibrar o cérebro, diminuindo a intensidade das obsessões e compulsões.

O mais importante é ter uma abordagem que envolva terapia, medicação (quando necessária) e o apoio da família.

Cada pessoa tem seu ritmo, então o ideal é respeitar esse tempo e ter um acompanhamento contínuo.

O Transtorno Obsessivo Compulsivo pode ser um baita desafio, ainda mais quando está ligado ao autismo. Mas entender o que é o TOC, reconhecer os sintomas e procurar ajuda é o primeiro passo para lidar melhor com ele.

Com o tratamento certo, é possível reduzir os sintomas e viver de forma mais tranquila e feliz, aproveitando cada momento sem tanta ansiedade e estresse. E lembra: cada progresso, por menor que pareça, é um grande avanço na jornada!

Veja nosso blog sobre –→ O Que São Comorbidades no Autismo?

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Valdemir Alexandre

NEUROPSICÓLOGO - CRP 06/12.562.0

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