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Desafios do Autismo Severo

Desafios do Autismo Severo

Entenda o que é autismo severo, seus sintomas, desafios enfrentados e as formas de apoio disponíveis para melhorar a qualidade de vida.
Autismo severo
Autismo severo

Você já se perguntou o que é autismo severo e quais desafios as pessoas com essa condição enfrentam?

Neste blog, vamos explorar o que é autismo severo, seus sintomas, os desafios enfrentados por essas pessoas e as formas de apoio disponíveis.

O que é autismo severo?

Autismo severo é uma forma mais grave de transtorno do espectro autista (TEA).

Pessoas com essa condição apresentam dificuldades significativas na comunicação, interação social e comportamentos repetitivos.

Elas podem necessitar de suporte intensivo ao longo da vida para realizar atividades diárias e alcançar uma melhor qualidade de vida.

Leia nosso blog –→ Você sabe o que é autismo?

Sintomas do autismo severo

Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem:

  • Dificuldades graves de comunicação: muitas pessoas são não-verbais ou têm habilidades de comunicação muito limitadas.
  • Comportamentos repetitivos: incluem movimentos como balançar-se, bater palmas ou repetição de palavras e frases.
  • Dificuldade em interações sociais: podem evitar contato visual, não responder ao seu nome e ter dificuldade em entender e expressar emoções.
  • Problemas sensoriais: podem ser hipersensíveis ou hipossensíveis a estímulos como luzes, sons, cheiros e texturas.
  • Desafios no desenvolvimento: atrasos significativos no desenvolvimento de habilidades motoras e cognitivas.

Desafios enfrentados por pessoas com autismo severo

Pessoas com autismo severo enfrentam muitos desafios na vida diária.

Alguns desses desafios incluem:

  • Comunicação: a falta de habilidades verbais e não-verbais pode dificultar a expressão de necessidades e desejos, levando a frustrações e comportamentos desafiadores.
  • Interação social: dificuldades em entender e participar de interações sociais podem resultar em isolamento e dificuldade em fazer amigos.
  • Autocuidado: necessidade de assistência para tarefas diárias como vestir-se, alimentar-se e higiene pessoal.
  • Comportamentos desafiadores: incluem agressividade, autoagressão e crises de ansiedade.
  • Acesso à educação e serviços: necessidade de suporte especializado na escola e acesso limitado a terapias e serviços adequados.

O DSM 5, manual utilizado para diagnóstico de transtornos mentais, destaca que as pessoas com autismo severo apresentam déficits significativos na comunicação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 1 em cada 160 crianças no mundo tem TEA, com uma proporção dessas crianças sendo diagnosticadas com formas mais graves do transtorno.

A gestão de comportamentos desafiadores é um aspecto crucial na vida de pessoas com autismo severo.

Isso pode incluir episódios de agressividade e autoagressão, que requerem intervenções especializadas e estratégias de manejo comportamental para garantir a segurança e o bem-estar da pessoa e daqueles ao seu redor.

Apoio para autismo severo

Existem várias formas de apoio disponíveis para pessoas com autismo severo e suas famílias. Algumas dessas formas incluem:

  • Terapias: intervenções como terapia ocupacional, fonoaudiologia e terapia comportamental são fundamentais para ajudar a melhorar habilidades e reduzir comportamentos desafiadores.
  • Educação especial: escolas e programas especializados podem fornecer suporte personalizado para atender às necessidades educacionais de crianças com autismo severo.
  • Apoio familiar: grupos de apoio e recursos para famílias ajudam a compartilhar experiências, obter informações e encontrar suporte emocional.
  • Serviços de saúde mental: profissionais de saúde mental podem ajudar a gerenciar problemas de comportamento e saúde mental associados ao autismo severo.
  • Tecnologias assistivas: ferramentas como dispositivos de comunicação aumentativa e alternativa (CAA) ajudam na comunicação e na realização de tarefas diárias.

Além disso, estudos indicam que intervenções precoces podem ter um impacto significativo na vida de crianças com autismo severo.

A American Academy of Pediatrics recomenda que todas as crianças sejam avaliadas para autismo durante suas consultas de rotina aos 18 e 24 meses de idade, permitindo que as intervenções necessárias sejam iniciadas o mais cedo possível.

É importante também destacar o papel das políticas públicas no apoio a pessoas com autismo severo.

A implementação de programas de inclusão, acesso a serviços de saúde e educação de qualidade pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida dessas pessoas e suas famílias.

O autismo severo apresenta muitos desafios para as pessoas afetadas e suas famílias.

Entender o que é autismo severo, seus sintomas e os desafios enfrentados é crucial para oferecer o apoio adequado.

Com terapias, educação especial e suporte familiar, é possível melhorar a qualidade de vida das pessoas com essa condição e ajudá-las a alcançar seu potencial.

Lembre-se: você não está só!

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Valdemir Alexandre

NEUROPSICÓLOGO - CRP 06/12.562.0

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